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Perspectivas

Durante a aula do dia no 16 de Agosto, foram elaborados alguns desenhos, sendo que o primeiro (cozinha) possui um ponto de fuga, enquanto o segundo (quarto vago), dois pontos e fuga. Confesso que senti certa dificuldade ao elaborar os desenhos, pois estou muito enferrujada (preciso praticar mais). Não postei no slide e aqui no blog os desenhos refeitos, decidi manter os originais. Na produção do desenho mais expressivo, decidi focar em determinados aspectos do primeiro desenho (cozinha) como o a demarcação do encaixe dos móveis/eletrodomésticos, a diversidade de cores e utensílios à mostra e o contraste dos elementos que compõem este cômodo. O resultado foi o seguinte:

Vestível dialógico - versão final

   Na versão final do vestível, procurei manter a sua forma e alterar a sua proposta à luz de sugestões dadas pelos professores Sandro e Eduardo. Nesta versão, os elos utilizados para unir um dos braços e uma das pernas dos envolvidos, foram produzidos com pulseiras-neon (ao invés de tirar de tecido) e barbante azul marinho (anteriormente, usou-se o branco). O único componente do vestível que manteve-se fiel à primeira versão foi a lente. Além disso, foram adicionados colares que piscam à composição final.    O intuito desta produção proporcionar aos usuários do vestível a exploração do espaço através de luzes coloridas, haja vista que com a visão turva em um ambiente escuro os elementos luminosos destacam-se. Eles, podendo ser utilizados para a localização e reconhecimento do espaço previamente conhecido, quando incorporados ao vestível, enriquecem o exercício exploratório. Vale recordar que toda essa experiência ocorre com a ligação dos indivíduos pelos membros, on...

Comentário sobre o filme Rua de Mão Dupla

O documentário 'Rua de Mão Dupla' (do ano de 2002) retrata um projeto realizado com adultos que moram sozinhos. Esses indivíduos trocam de casas com desconhecidos durante 24 horas e têm ao seu dispor uma filmadora, para registrar as suas impressões ao explorar o espaço alheio. A primeira dupla mostrada no filme é Eliane Lacerda e Rafael Soares, seguido de Paulo Dimas e Mauro Neuenshwander e, por fim, Eliane Marta e Roberto Soares. Cada pessoa elaborou um perfil pessoal do investigado com base nos elementos domésticos do dono da casa, como por exemplo: os seus objetos, a organização dos cômodos, odores, pertences, etc. 

Parágrafo sobre o texto do Flusser

 Conforme instruções dadas em aula, foi requerido a leitura do texto "Design: Obstáculo para a Remoção de Obstáculos", de Vilém Flusser. Basicamente, a leitura gira em torno da reflexão que parte do princípio que o objeto pode ser entendido como um obstáculo que pode ser usado para resolução de problemas ou situações, ou seja um outro obstáculo. Porém, apesar de dispormos dos objetos para nos auxiliar, é inegável que o mesmo ainda continua sendo um demarcador, um "peso", uma barreira, pode-se assim dizer e, por serem (em suma) instrumentos de consumo, de maneira gradual sua obsolescência chega e a sua substituição é iminente. Além disso, por serem desenvolvidos por pessoas, eles funcionam também como canal comunicador entre os projetistas e os usuários do objeto, o que classifica-os como dialógicos, ainda que estejam restritos apenas aos aspectos técnicos. 

Vestível dialógico - Primeira versão

 Com as diretrizes estabelecidas, foi possível desenvolver a primeira versão do vestível dialógico. Ele consiste em um protótipo exclusivamente funcional, sem refinamentos em termos estéticos e formais, pois o foco foi analisar a experiência de uso e exploração das capacidades do objeto. O vestível-dialógico é composto por três partes. São elas: Elo dos membros superiores Elo dos membros inferiores Lente Translúcida No vídeo abaixo, é possível observar as explorações do espaço feitas com o vestivel por duas pessoas. 

Restrições-Ampliações - Instruções desenhadas

 Neste exercício em aula, foi elaborado pelo trio uma sequência de comandos para a realização da interação corpórea-espacial. O trio é formado pela Gabriela, por mim (Mª Eugênia) e pelo Rafael. As bases da nossa apresentação foram:  1- Escolha de determinados objetos como: roupas, cabides, fios/cordas e pregadores; 2- Utilização do corpo como varal de roupas; 3- Caminhar no espaço com a composição, atentando-se ao peso da mesma em relação ao corpo e tomando cuidado para que nenhum componente da mesma caísse no chão. Como requerido, após isso foi elaborado -por cada um dos integrantes- um guia ilustrado da tarefa. Abaixo, encontra-se o meu.

Performance Transmitida - Etapa #3

Neste post, onde relato a minha experiência ao fazer a performance, inicio já dizendo que foi algo interessante migrar de um modo de pensar elaborado durante duas aulas (processo criativo do grupo em que estava) para uma outra instrução. A primeira impressão ao se deparar com o texto elaborado pelo grupo 02 foi a de surpresa, haja vista que a performance deles se baseava em uma única base bem definida (mania de um dos integrantes do grupo) enquanto as instruções do meu grupo se baseavam em diversos conceitos mais "abertos". A partir do momento que foi definida a mania que usaríamos na performance e realizada a divisão de trios, pude iniciar a gravação dos meu takes. Apesar de estar em uma base definida, a proposta do grupo 2 estava longe de ser simples. Ao ter a 'carta branca' do grupo para explorar as diversas facetas dessa mania, pude dar vários contextos, intensidades e situações para o ato de balançar as pernas/pés. Foi curioso performar tendo como base somente a...