Neste post, onde relato a minha experiência ao fazer a performance, inicio já dizendo que foi algo interessante migrar de um modo de pensar elaborado durante duas aulas (processo criativo do grupo em que estava) para uma outra instrução. A primeira impressão ao se deparar com o texto elaborado pelo grupo 02 foi a de surpresa, haja vista que a performance deles se baseava em uma única base bem definida (mania de um dos integrantes do grupo) enquanto as instruções do meu grupo se baseavam em diversos conceitos mais "abertos". A partir do momento que foi definida a mania que usaríamos na performance e realizada a divisão de trios, pude iniciar a gravação dos meu takes. Apesar de estar em uma base definida, a proposta do grupo 2 estava longe de ser simples. Ao ter a 'carta branca' do grupo para explorar as diversas facetas dessa mania, pude dar vários contextos, intensidades e situações para o ato de balançar as pernas/pés. Foi curioso performar tendo como base somente as instruções do outro grupo, sem ter informações adicionais. Tanto que antes e durante o processo de gravação, surgiram questionamentos do tipo: "Qual a intenção que o grupo 2 em explorar esses aspectos?" ou então "Como foi o processo criativo?" ou ainda "Como foi o material produzido por eles" "Será que as nossas produções tiveram muitas semelhanças com a produzidas pelos elaboradores das instruções?". De qualquer maneira, foi uma experiência interessante, pois permitiu o exercício de elaborar uma performance tendo em mãos apenas as instruções elaboradas por terceiros (sem dialogar com eles ou ter acesso a informações do processo criativo) e confesso que também foi instigante, pois a curiosidade para o próximo passo pairava no meio de tudo isso.
PS: Após o esclarecimento da Camila (pelo comentários), vi que seguimos um percurso diferente do proposto originalmente. Realmente, a exploração ficaria bem mais ampla caso seguíssemos a proposta originalmente pensada pelo grupo 02 (que aliás, eu adorei).
Comentários
Postar um comentário